O mês de maio tem a fama de ser o mais casamenteiro do ano. Não à toa, é conhecido como “mês das noivas”, conforme uma tradição que se perde nos confins do tempo. Mas por que isso acontece? Afinal, quando e onde surgiu essa história?
Bem, a exemplo de tantas outras lendas e mitos que atravessam os séculos, ninguém tem 100% de certeza da origem do mês das noivas. Existem indícios que apontam para explicações bem razoáveis, que podem ajudar a explicar o mistério. Conheça três deles:
Como muitas coisas que fazem parte do nosso dia a dia, o mês das noivas também é uma tradição que veio do hemisfério norte. Acredita-se que tenha aparecido na Idade Média (entre os séculos 5 e 15), na região atualmente ocupada pelos países da Europa.
Lá, essa época do ano marca o retorno de temperaturas mais amenas, após longos meses de frio durante o inverno. É também um período que geralmente apresenta menor incidência de chuvas. Portanto, pelas razões climáticas, favorece a realização de festejos ao ar livre, como as festas de noivado ou casamento.
Por outro lado, a primavera está exaltada com todas as suas cores vibrantes justamente no mês de maio (lembre-se que estamos falando do hemisfério norte, oposto à nossa realidade). É o momento em que brotam as flores usadas no buquê das noivas, na decoração das festas e também na produção de óleos corporais que deixam as pessoas mais perfumadas.
Nesse aspecto, devemos abrir um parêntese: durante a Idade Média, os hábitos de higiene não estavam exatamente em primeiro plano na vida das pessoas. Conta-se até que o primeiro banho do ano só acontecia em maio! Isso se dava em função do retorno do calor na primavera. Seja como for, em maio, as pessoas estavam limpas e perfumadas, prontas para rituais românticos como as festas de noivado.
Existe ainda uma teoria que indica a influência da religião na escolha de maio como o mês das noivas. É que, conforme o Catolicismo, esse é também o período da consagração de Maria, mãe de Jesus Cristo.
Vale lembrar que, na maioria dos países (a exemplo do Brasil), o Dia das Mães é celebrado no segundo domingo de maio. E a simbologia do matrimônio, pela ótica religiosa, conduz à ideia de pureza e fertilidade da mulher para se tornar mãe e constituir novos laços familiares.
Dezembro é o mês com maior quantidade de casamentos
Um fato curioso é que, ainda que maio seja consagrado como o mês das noivas, não é esse o período do ano que registra a maior quantidade de casamentos. No Brasil, por exemplo, as pessoas preferem casar em dezembro. Entre outras razões, por motivos financeiros: nesta época, os brasileiros recebem um dinheirinho extra com o pagamento do 13º salário. Os meses de verão representam o período mais requisitado para se tirar férias, até por conta do calor, que também estimula a promoção de encontros ao ar livre.
Afinal, e o vestido branco?
Assim como não há certeza absoluta sobre a razão de maio ser o mês das noivas, também a origem da cor branca do vestido é cercada de mistérios. Alguns atribuem à imagem de pureza e inocência que a roupa transmite. Outros, apegam-se exclusivamente a fatos históricos. Sendo assim, é possível dizer que a tradição surgiu com Mary Stuart, Rainha da Escócia durante o século 14. Ela teria usado a cor como forma de homenagear o brasão da família de sua mãe.
Há também quem assegure que o pioneirismo foi de Maria de Médici, segunda esposa do rei Henrique IV e rainha consorte da França de 1600 até 1610. Ela teria escolhido a cor branca para se contrapor ao preto das vestes da Igreja Católica do século 17.
Por fim, pesquisadores destacam a Rainha Vitória, da Inglaterra, que teria sido uma das primeiras mulheres da nobreza britânica a se casar de branco. Certo ou errado, a cor se tornaria símbolo da Era Vitoriana, período em que ela permaneceu no trono, entre os anos de 1837 e 1901.
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